Micropigmentação de Estrias: Como Funciona o Tratamento?

As estrias são marcas comuns que afetam homens e mulheres, surgindo em momentos de mudanças drásticas no corpo, como gravidez, crescimento rápido, ganho ou perda de peso.

Mas se você já tentou cremes, óleos e até procedimentos a laser sem sucesso, talvez seja hora de conhecer a micropigmentação de estrias — uma técnica inovadora que vem ganhando espaço nos estúdios de estética. Vamos mergulhar fundo nesse universo?

O que é micropigmentação de estrias?

A micropigmentação de estrias é uma técnica estética que tem como objetivo camuflar visualmente as marcas de estrias na pele.

Utilizando um dermógrafo — um aparelho semelhante ao usado para fazer tatuagens — o profissional insere pigmentos na camada superficial da pele, tonalizando as estrias para que fiquem da cor da pele natural da pessoa.

Isso cria um efeito de disfarce quase imediato, tornando as marcas muito menos perceptíveis.

A grande sacada aqui é que a micropigmentação não remove as estrias, mas sim as “esconde” visualmente. O pigmento age como uma maquiagem semipermanente, uniformizando o tom da pele e proporcionando uma aparência mais lisa e homogênea.

Essa técnica é especialmente eficaz para estrias brancas, que já estão cicatrizadas e não apresentam mais atividade inflamatória. O procedimento pode ser feito em diversas partes do corpo, como barriga, seios, coxas, glúteos e braços.

Técnicas aplicadas na camuflagem das estrias

A técnica mais comum usada é a chamada camuflagem de estrias, onde o pigmento é aplicado diretamente sobre a marca.

Em alguns casos, também é feita uma esfoliação prévia da pele, ou uso de técnicas combinadas com o BB Glow e o microagulhamento, o que ajuda a melhorar ainda mais o aspecto geral da região.

O processo exige várias sessões, geralmente de 1 a 3, com intervalos de aproximadamente 30 dias entre elas. Isso porque a pele precisa de tempo para cicatrizar e se adaptar à pigmentação.

Quais tipos de estrias podem ser tratadas?

Estrias brancas

As estrias brancas são aquelas que já passaram pela fase inflamatória e se tornaram cicatrizes. São planas ou ligeiramente afundadas e apresentam pouca ou nenhuma vascularização.

Essas são as mais indicadas para a micropigmentação, pois estão estáveis e prontas para receber o pigmento.

Nesse caso, o pigmento penetra com maior precisão, criando um efeito de uniformização muito mais eficaz.

Os resultados podem ser surpreendentes, e muitos clientes relatam uma transformação na autoestima após o tratamento.

Estrias brancas

As estrias vermelhas ainda estão em fase ativa, com presença de inflamação e circulação sanguínea.

Embora possam ser tratadas, é recomendado esperar até que elas cicatrizem e se tornem brancas. Isso garante mais segurança e eficácia ao procedimento.

Aplicar pigmentos em estrias ativas pode causar reações imprevisíveis e comprometer o resultado final.

Em alguns casos, pode-se fazer um acompanhamento com dermocosméticos ou tratamentos anti-inflamatórios antes de iniciar a micropigmentação.

Estrias antigas vs. recentes

As estrias antigas, por estarem mais estabilizadas, são as melhores candidatas para a micropigmentação.

Já as recentes, principalmente se estiverem muito profundas ou com alterações de relevo, podem exigir um tratamento prévio, como o microagulhamento ou o uso de ácido hialurônico para nivelar a pele antes da pigmentação.

A avaliação de um profissional experiente é essencial para definir qual abordagem será mais eficaz em cada caso.

Benefícios da micropigmentação para estrias

Uma das grandes vantagens da micropigmentação é a rapidez nos resultados. Logo após a primeira sessão, já é possível perceber uma melhora significativa no visual da pele.

As estrias ficam menos visíveis, e a tonalidade mais próxima do tom natural da pele proporciona um efeito “blur”, como se as marcas estivessem suavizadas digitalmente.

Com o passar das semanas, o pigmento se adapta melhor à pele, e os retoques ajudam a refinar ainda mais o resultado.

A durabilidade média é de 1 a 3 anos, dependendo do tipo de pele, cuidados pós-procedimento e exposição ao sol.

Riscos e efeitos colaterais da micropigmentação de estrias

Possíveis reações da pele

Embora o procedimento seja seguro quando feito corretamente, como qualquer intervenção estética, a micropigmentação de estrias pode apresentar riscos.

Os mais comuns são vermelhidão, coceira, inchaço e formação de pequenas casquinhas na região tratada.

Essas reações são esperadas e fazem parte do processo natural de cicatrização. No entanto, se houver dor intensa, secreção ou febre, é necessário buscar orientação médica imediatamente, pois pode indicar infecção.

Cuidados para evitar complicações

A melhor forma de evitar complicações é escolher um profissional capacitado, que utilize materiais esterilizados e pigmentos de qualidade.

Além disso, seguir os cuidados pós-procedimento à risca é crucial para evitar contaminações ou má cicatrização.

Evitar coçar, tomar sol ou aplicar produtos não indicados pode ser a diferença entre um resultado perfeito e uma cicatriz indesejada.

Vale a pena fazer micropigmentação de estrias?

A micropigmentação de estrias não é um milagre — mas pode ser a solução estética e emocional que você procura.

Quando feita por profissionais qualificados, em boas condições de segurança e com cuidados apropriados, os resultados são impressionantes.

O custo pode parecer alto, mas a longo prazo, representa uma solução mais duradoura do que cosméticos caros e ineficazes.

Além disso, o impacto na autoestima muitas vezes é incalculável. Sentir-se bem ao olhar no espelho, vestir o que quiser ou ir à praia sem inseguranças é algo que não tem preço.

Portanto, sim, vale muito a pena, especialmente para quem já tentou de tudo e quer uma alternativa eficaz e acessível.

Perguntas Frequentes (FAQs)

1. A micropigmentação de estrias dói?

A dor é considerada leve, principalmente porque é usado um anestésico tópico. A sensação pode variar de acordo com a sensibilidade de cada pessoa.

2. Posso tomar sol após o procedimento?

Não. É necessário evitar exposição solar por pelo menos 30 dias para garantir a boa fixação do pigmento e evitar manchas.

3. A micropigmentação pode causar alergias?

É raro, mas pode acontecer. Por isso, o teste de sensibilidade é fundamental antes do procedimento.

4. A micropigmentação funciona para todos os tons de pele?

Sim, desde que feita com um profissional que saiba trabalhar com colorimetria e pigmentos adequados para cada tom de pele.

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